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deitarmo-nos na relva fresca, olhar o céu azul e a copa das árvores por cima de nós. ver as folhas dançar ao sabor do vento e as nuvens brancas a navegar lentamente, numa extraordinária metamorfose constante. darmos as mãos e medirmos o céu. olhá-la nos olhos e senti-la, verdadeiramente. ver a relva sussurar-nos belas canções e cantarmos com ela. vislumbrar os pássaros, lá no alto, com as suas manobras milaborantes. sentir os seus lábios, a sua língua. abraçá-la com o corpo. sermos um só, ali e em qualquer lugar. em todos os lugares. num só lugar. o nosso. o nosso sempre. completos, no inefável sonho que fazemos realidade.
as noites têm ficado álgidas.