Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



#206

Pedro Simão Mendes, em 28.04.11

hoje, sentiram-se os 32 ºC ao sol. se a primavera está assim tão quente, temo o verão deste ano.

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 21:36

#205

Pedro Simão Mendes, em 25.04.11

sobre o vinte e cinco de abril, só posso dizer que os cravos me parecem murchos há bastante tempo.

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 11:47

a noite é cega, surda e muda

Pedro Simão Mendes, em 24.04.11


 

a noite é cega

 a)

 

a noite é surda

 b)

 

a noite é muda

c)

 

 

a noite é a) cega, b) surda, c) muda.

24.04.2011

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 21:28

#203

Pedro Simão Mendes, em 20.04.11

a minha família morreu. sim, está morta e enterrada. não lhe resta nada.

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 23:01

#202

Pedro Simão Mendes, em 20.04.11

 

e a chuva voltou.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 19:57

#201

Pedro Simão Mendes, em 20.04.11

as pessoas que trabalham nos laboratórios de análises clínicas devem ser das mais infelizes de sempre, porque as pessoas cagam para elas. literalmente.

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 19:42

#200

Pedro Simão Mendes, em 18.04.11

 

white as snow

 

há novas fotos no meu site.

visitem, clicando na foto.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 12:42

#199

Pedro Simão Mendes, em 16.04.11

estou há horas a trabalhar em algo que acredito vir a ser, eventualmente,  uma obra poética. e não vou parar tão cedo.

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 22:15

um comboio, uma tempestade, um arco-íris encarnado

Pedro Simão Mendes, em 14.04.11

a train and a storm

(03:27)

 

 

um comboio, uma tempestade, um arco-íris encarnado

 

     o galopar leve e longínquo de um comboio aumenta a sua intensidade enquanto se aproxima desta estação, quase vazia. sincroniza-se com o bater do meu coração e, cada vez mais perto o comboio, mais forte é este bater. de olhos cerrados, sinto-o varrer-me o frio da cara à medida que por mim passa, com a pressa de chegar a sítio algum, e a corrente de ar foi tal que deu o meu cachecol ao vento, fruitivo do meu fechar de olhos, enquanto por ela espero.

     o cachecol encarnado, pelo vento levado, esvoaçou e o pobre homem, coitado, agarrá-lo tentou. um vislumbre do céu ao longe mostrava negras nuvens a correrem à estação, talvez queiram apanhar o comboio, mas o comboio já passou. o aviso de uma qualquer passagem de nível gritava, era só o que ali se escutava. e quando as nuvens, enfim, chegaram, viram que o comboio havia já partido. então, ali se ouviram trovões que delas vinham: não chovia, no entanto, mas as pessoas, que eram poucas, ainda fugiam, excepto o pobre coitado, que procurava o cachecol encarnado.

     caia a chuva, ao de leve, talvez, que o sol se deita no horizonte. e se é tão forte, este vento, que leve as nuvens fora daqui. olha, acalmaram, já não gritam, agora choram. cai a chuva, finalmente, que o sol já se deita no horizonte. são raios de luz penetrantes em gotas de água, que me fazem sorrir, neste fim de tarde. o comboio passou e não parou: ele não veio, como esperava, e aqui o espero, só, abandonada. e o que é isto, aqui no chão?, deixa-me apanhá-lo, está tanto frio. perdeu-o alguém?, mas achado não é roubado. neste inverno, hei-de querer aquecer-me, mas ele não está, e o encarnado fica-me bem ao pescoço.

 14.04.2011

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 19:30

Pág. 1/2




mensagens

pesquisar

  Pesquisar no Blog