Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
morrer traz-me o sabor
do carvão que pinta olhos
circundados de dentes aguçados.
vêem-me esses olhos por dentro.
abro um livro nu e não sei porque te perdi.
há lençóis de saudade que esvoaçam e,
como ondas, rebentam. e não sei porque te perdi.
escrito a 17.05.2013
à semelhança da winter playlist, segue-se uma (relativamente maior) para a primavera. abandonar aos poucos a deprimência do inverno com os primeiros raios de sol. quando chegar o verão, a música será bastante diferente.
anteontem apareci no jornal. parecendo que não, este foi um dos maiores feitos da minha vida. porquê?, podem perguntar...
como presidente da associação de estudantes de psicologia da universidade do minho, fiz parte da organização da quarta edição do sipum (seminário de investigação em psicologia da um). este seminário durou dois dias, deu imenso trabalho, obrigou-me a escrever um discurso; por outro lado, fez com que fosse entrevistado e, por isso, aparecesse no jornal.
esta foi, muito provavelmente, a melhor edição do sipum até agora. um dos nosso objectivos era conseguir dar mais visibilidade ao evento. conseguimos que houvesse a participação de uma professora de lille, frança e um professor de canterbury, nova zelândia. a adesão foi maior em relação aos anos anteriores. por isso, no final de tudo, foi muito compensador o tempo investido na sua organização. tudo para dizer que os objectivos foram cumpridos, talvez até superados, e isso foi um marco importante para mim. é bom ter esta sensação de realização.
paralelamente, as minhas actividades académicas estão tão complicadas de gerir que acho que estou a entrar (se é que já não entrei) numa espiral tenebrosa de procrastinação face aos meus deveres, que vai dar (ou está já a dar) ainda mais cabo de mim.