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quisessem os jovens deste país salvá-lo como querem salvar a praxe, já teria havido uma guerra civil.
escrevo no escuro
e não te miro,
(admiro)
senão ao longe, no horizonte,
navegando em alto mar.
(não tenho) o futuro na mão,
(só) pesadelos no colchão.
escrito a 31.12.2013
não tenho escrito tanto no blogue quanto desejaria. mais por falta de vontade e/ou assunto do que de tempo, porque, na verdade, as minhas aulas já terminaram... para dar lugar a duas semanas preenchidas com seis exames. é assim o meu mestrado.
este final de semestre, onde tenho de dar tudo por tudo (já que andei a procrastinar o resto do tempo), tem a ele associado uma pressão pessoal enorme, que exerço em mim e me torna um ser humano (ainda mais) irritado, frustrado e algo louco. acrescentem a isso o humor depressivo que me tem acompanhado e têm o cocktail perfeito para duas semanas no paraíso.
depois de tudo isto, estou a planear investir à séria na minha escrita, nomeadamente nos textos que já tenho escritos. mas disso falarei mais adiante, porque as ideias podem ir todas por água abaixo (como, aliás, costumam ir).
numa vertente mais positivista, aproveito para mencionar uma pequena grande coisa que me deixou feliz nesta última semana. devem já saber que adoro música e adoro água. ora bem, como juntar as duas coisas? com um leitor mp3 à prova de água, claro está. ela lembrou-se disso e tentou oferecer-me um no meu aniversário. a encomenda atrasou-se mas, quase três meses depois, finalmente chegou. experimentei-o enquanto nadava e, digo-vos, foi uma das experiências mais agradáveis que tive.
o dia de hoje é demasiado importante para até eu compreender a sua importância.
já vi restless há mais de 6 meses. um drama algo deprimente, mas mágico na forma como aborda os temas da morte, do amor e da perda. a relembrá-lo, achei que estas frases poderiam estar associadas ao blogue, quanto mais não fosse, ao seu título.
«pudéssemos viajar, não para lugares longínquos de paisagens tremendas, não ao encontro de outros povos, culturas e cheiros, outras gentes e sabores, mas ao interior uns dos outros.»
in a casa quieta, de rodrigo guedes de carvalho
Here at the end of the world está, finalmente, terminado e online. para completar, escrevi as Letters from the end of the world.
leiam tudo com calma e dêem a vossa sincera opinião. gostaram? o que melhoravam? o que perceberam deste projecto? que mensagem vos transmite?
muito obrigado por me lerem.