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dois mil e catorze está a ser um ano com pouca produção literária de minha parte. não tenho conseguido escrever nada do que idealizo e tenho muita sorte se, de facto, idealizar alguma coisa que seja. é que tenho andado tão cheio de coisas em que pensar, que me torno oco, vazio para a escrita. o post anterior é um dos poucos poemas que consegui escrever desde o início do ano.
entretanto, este semestre do mestrado está a ser tão desmotivante que nem sei como hei-de sobreviver à época de exames em que me encontro. para além disso, tenho actividades da associação de estudantes que me ocupam tempo e com as quais tenho de ter uma preocupação extra, porque a equipa não funciona bem.
este fim-de-semana (sexta e sábado) vou à covilhã, para o nono encontro da associação portuguesa de psicologia experimental (appe), onde irei apresentar (com uma colega) um poster científico (pela primeira vez!). desejem-me sorte!
um dia destes volto cá. (talvez)
I saw a tree
amidst endless fog.
The tree was naked
and dying, its branches
creeping up the air
away from chaos.
That was the night I died.
escrito a 04.04.2014