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hidróxido de ferro

Pedro Simão Mendes, em 15.07.14

guarnecido de um cérulo manto,

fléxil nas asas de um estorninho,

vôo.

                                                                  livre,

vôo sobre as águas secas de um oceano

que acaso mora em teu olhar.

daquela chuva cujo peso lava o corpo

só resta ferrugem.

                                                                  ferrugem e pó.

é que o ar que respiramos

corrói

e oxida as entranhas de uma ausência.

 

a tua.

 

escrito a 09.05.2014

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às 23:39



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