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«O amor é como o mar: refresca corpo e alma, salga e cura as feridas. É, aparentemente, infinito e, ora revolto e selvagem, ora calmo e silencioso, é explorável à superfície ou nas suas profundezas. O amor é também como as marés: vai, e vem, por vezes cheio, por vezes vazio. E é como a chuva: leva consigo as mágoas que guardamos, apaziguando o coração.
Esta Espera deu-se à beira-mar e nela trouxe à tona três amores para contar, e a dor de, na sua ausência, aguardar. E eu fui aquele metal que, esperando junto ao mar, oxidou.»