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entretanto, fiz também um t-shirt personalizada com base no blogue. gostei do resultado, embora as cores tenham ficado algo diferentes na impressão (a culpa foi minha por não ter testado antes).
não tenho escrito muito, não só a nível de texto literário, como a nível profissional. ando com um bloqueio de inspiração que me frustra todos os dias. paralelamente, desenvolvi um estudo piloto para o meu projecto de doutoramento e estou com dificuldade em obter participantes, o que diminui a minha motivação para me envolver em todo o processo que é o meu trabalho. mais do mesmo, portanto: a minha permanente ausência de produtividade que me assombra num ciclo vicioso. entretanto, no início do mês de julho, viajarei até à Letónia, num encontro para jovens voluntários da cruz vermelha. estou simultaneamente entusiasmado e receoso.
quente.
um único estio para te ter. um único estio para te perder. um único estio para me encontrar.
«nadar é-me mais do que nadar. é fundir-me com a água e com o seu aroma clorídrico. são os meus sentidos dizerem que flutuo, que perco o meu peso e vôo numa segunda pele, feita de uma densa transparência e eu acreditar. sou eu a querer ser algo mais do que sou e a sê-lo realmente, sempre que fecho os olhos e, ensurdecido, pairo, livre na água. é testar os limites do meu peito que quase estoura, dos meus músculos que quase rompem. é tudo isto e talvez algo mais que não sei bem descrever, mas que sinto. e por senti-lo deve ser verdadeiro.»
-in o que a água nos deu, Pedro Simão O. Mendes
editado há precisamente 3 anos e que podem ler na íntegra aqui.