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do nadar

Pedro Simão Mendes, em 02.06.17

«nadar é-me mais do que nadar. é fundir-me com a água e com o seu aroma clorídrico. são os meus sentidos dizerem que flutuo, que perco o meu peso e vôo numa segunda pele, feita de uma densa transparência e eu acreditar. sou eu a querer ser algo mais do que sou e a sê-lo realmente, sempre que fecho os olhos e, ensurdecido, pairo, livre na água. é testar os limites do meu peito que quase estoura, dos meus músculos que quase rompem. é tudo isto e talvez algo mais que não sei bem descrever, mas que sinto. e por senti-lo deve ser verdadeiro.»

 

-in o que a água nos deu, Pedro Simão O. Mendes

editado há precisamente 3 anos e que podem ler na íntegra aqui.

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às 16:38



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